Muitos problemas e nenhuma solução

A educação no estado de São Paulo vem passando por graves problemas resultantes, entre outros fatores, dos 16 anos do governo tucano a frente da administração estadual. Esses problemas foram acumulando-se, acabando por resultar na grave situação que hoje a escola pública estadual se encontra. Hoje o professor da rede estadual tem que dar conta da difícil jornada de trabalho para ganhar um salário que segundo uma pesquisa realizada pelo jornal Folha de São Paulo, é o décimo quarto em comparação ao resto do Brasil e além da má remuneração é de praxe o professor se deparar com difíceis situações, como: a falta de materiais para serem trabalhados com os alunos, a falta de apoio pedagógico para com o professor, e a estrutura física também é um grande problema, pois muitas das escolas não tem salas adequadas ao número de alunos que é horripilante (hoje a lei permite que estejam matriculados quarenta e cinco alunos por sala no ensino médio e trinta e cinco no fundamental). A falta de laboratórios é um grande problema enfrentado pelos professores que lecionam as disciplinas de Biologia, Química e Física que se encontram de mãos atadas por não conseguirem ministrar suas aulas adequadamente .

O governo não fez fortalecer os Conselhos de Escola e tiraram todos os poderes dos grêmios estudantis inibindo o surgimento de novas lideranças, aí perguntamos, onde está a tão idolatrada “ Gestão Democrática”?

Pra que ter na proposta Curricular de História o conteúdo sobre o Iluminismo, onde estudamos Voltaire, um dos maiores defensores da liberdade de expressão, se na verdade mesmo, não temos a autonmia em sua pureza, para decidirmos sobre o rumo de cada comunidade escolar em particular?

Muita teoria, tudo parece lindo lá de cima, e lá de dentro daquelas salas aconchegantes e com um belo ar condicionado!

Vamos torcer para melhorar, mas pelo visto: Os próximos quatro anos prometem!

 Autor: Caio (aluno da Rede Estadual de São Paulo).
Colaboração: Julyana